Sem Fim

Depois da Batalha

Após terminar a luta, guardei as pedras e levei para formar o sétimo monte, depois sai da ilha e coloquei a outra ilha a 2 km dessa.

Depois que a ilha apareceu, a forte aura começou a preencher a ilha novamente.

Homem Árvore: A energia lá está maior que antes, mas ainda falta um pouco.

João: Eu sei!

Flor de Gelo: Mas parece que você está com uma certa urgência, o quê aconteceu?

João: Há algumas semanas senti que algo grande vai acontecer então estou me preparando.

Flor de Gelo: Só isso?

João: Ela nunca falha, pena que nunca sei quando virá ao certo, só sei que está perto.

Homem Árvore: Esse deve ser seu talento… Talvez quando for mais forte, ele pode se desenvolver mais…

Flor de Gelo: Oh! Então era isso!

João: Vou olhar para outras ilhas próximas, mais tarde escondo a ilha novamente.

Com isso ele partiu em direção há uma grande ilha de 20 km, é uma ilha montanhosa com verde na parte sul e neve na parte norte, ela não tem névoa o que parece poder se defender de alguma forma.

Pousando na borda para evitar problemas, senti onde estava o ser mais próximo, caminhando em sua direção.

Sup~!

Uma flecha veio em minha direção, observei ela e senti que tinha uma energia nela, como não reconheci, me escondi deixando ela acertar uma árvore.

Crash!!

A pobre árvore foi penetrada e começou a congelar, fui até lá e toquei na flecha e absorvi, uma segunda flecha foi lançada e então a segurei sem problemas.

O arqueiro estava prestes a disparar a terceira flecha, mas alguém apareceu ao seu lado com uma flecha na mão.

João: Oi! Isso é seu? …Você pode me entender?

Ela: …

Ele olhou para a jovem de olhos verdes, uma ruiva de cabelos longos e cacheados, então puxou um fio de cabelo dela e absorveu.

Ai!!

Depois de um momento se encarando ele voltou sua atenção a ela.

João: Oi! Essa flecha é sua!

A jovem: Eu não vou me render!

João: Render? Só estou te entregando, treinar tiro ao alvo sem um alvo pode causar acidentes, tenha cuidado na próxima!

A jovem: Do quê você está falando?

João apontou para a árvore com um buraco: Você não estava treinando naquela árvore?

A jovem: Não!

João estendeu a mão: Ah! Então foi mal! A propósito sou João!

A jovem o seguiu: Maria! É um prazer Sr. João!

Maria finalmente notou: Hã? Espera! O quê você está fazendo aqui?

João: Sou seu vizinho, moro em uma ilha próxima, vim fazer uma visitar.

Maria: Onde você disse?

João apontou para uma ilha grande, com uma pequena ao lado.

Maria: Sério?

João: Então? Vamos?

Maria: Claro! Venha comigo!

João: Então, você brinca muito na neve?

Maria tremeu: Eu? Não, aquele lugar é muito chato!

João: Esquiar lá de cima, deve ser emocionante…

Maria: Nem tente, os Elfos da Neve são muito chatos.

João: Elfos da Neve?

Maria: Você não conhece?

João: Nunca vi um Elfo.

Maria: Quê? E eu?

 João parou e fechou os olhos, depois de alguns segundos ele olhou para ela com uma expressão séria.

João: A imaginação e a realidade… fuu!!

Maria: Ei você suspirou? O quê tem de errado comigo?

João: Nada, só… achei que era mais alta!

Maria rangeu os dentes: Ei eu sou muito alta, você que é um gigante!

 Ela era realmente baixa de acordo com seu povo, 140 cm para seu povo que a média é de 2 metros, ela é o mesmo que a raça dos anões.

João: Não se importe com a altura, mas sério, você parece bem diferente do que imaginava.

Maria: Oh! Sou tão feia?

João: Pelo contrário, bem gost… bela no estilo selvagem!

Maria: Minha mãe sempre me diz isso!

João: Então estou certo.

Maria rangeu os dentes: Minha mãe fala que sou muito selvagem!

João riu: Mas falei no bom sentido.

Maria: Tem bom sentido em ser selvagem?

João riu: Você ainda não… você ainda é jovem, mais tarde vai entender.

Maria: Ei! Não sou mais criança, vou até competir para me tornar um guardião!

João: Guardião?

Maria: Ah! É mesmo, você não é daqui!

João: Ei! Sem mistérios!

Ela fez uma pose de professora e então começou a explicar.

Maria: Quando o Coração da Ilha ficava enterrado e precisávamos de mais recursos, deixávamos ele exposto para atrair as Bestas das trevas.

… Então agora que ele não pode ser enterrado, precisamos de guardiões para evita que as bestas das trevas o quebrem!

João: Coração da Ilha? Bestas das Trevas?

Maria: Você não sabe o quê é isso?

João: Pela descrição lógica, é o Cristal da Ilha e os Monstros Corrompidos, certo?

Maria: Isso mesmo, o que eu disse foi os nomes que os antigos o chamavam.

João: Sem problemas, mas porquê não é guardado pelo Senhor da Ilha?

Maria: Meu pai e o pai da Elis decidiram evitar por algum motivo.

João: Eles devem ter notado!

Maria: O quê?

João: Aquele que quebrou os continentes e espalhou as ilhas, ele colocou algo no Cristal.

Maria: Isso é terrível!

João olhou em volta e então olhou para ela com uma cara séria.

João: Isso… Você sabe onde estamos?

Maria travou no lugar, depois de um longo tempo ela olhou para um lado e para o outro.

Maria: Claro que sei! Me siga!

Os dois continuaram a conversar e caminhar na floresta, comendo algumas frutas e passando o dia ali.

João: O tempo está acabando e tenho que voltar.

Maria: Já?

João: Sim, venha aqui!

Ela se aproximou e ele começou a flutuar um pouco, então abriu os braços.

João: Segure em mim!

Ela agarrou ele como um coala e ele começou a subir, olhando para a direção onde tinha sinais de civilização, voou para a direção e pousou em uma praça, onde as pessoas estavam conversando sobre alguma coisa.

Um homem grande e barbudo estava em um palanque falando com o povo quando os dois desceram ao seu lado.

Maria: Tinha que ser aqui?

João: Não tinha outro lugar para pousar, era aqui ou nos telhados.

Maria: Mas aqui?

Maria!!

Uma mulher que estava dentro de uma carruagem, abriu a porta e saiu correndo, o povo começou a abrir caminho e abaixar a cabeça enquanto ela corria desesperada.

Maria: Mãe! O quê faz aqui?

O homem disse: Estávamos preparando para defender o Reino enquanto te procuramos.

Maria: Me procurando? Porquê? Pai aconteceu alguma coisa?

O Pai: Aconteceu? Você…

A mulher subiu no palanque: Fesus! Não precisa disso aqui! E mocinha você está de castigo!

Maria: Mãe! Mas não fiz nada!

Maria olhou para João em busca de ajuda, mas ele já estava flutuando e acenando para ela.

Maria: João, já está indo embora? Mãe, não posso ficar de castigo, prometi mostrar o Reino a ele!

A mãe: Quê quem é você?

João: Eu sou João, sou seu vizinho, mas agora tenho que ir e esconder uma ilha antes da invasão começar, amanhã eu volto! Até mais Maria!

Ele deixou uma dica do que conversar com os Reis e começou a voar em direção a ilha em alta velocidade, deixando todos de queixo caído ali.

Maria: Ah João! Você me deixou aqui, ah se eu te pego…

Uma mão tocou em seu ombro e ela virou a cabeça mecanicamente para sua mãe.

A mãe: Mocinha isso é uma atitude de princesa?

Maria: Desculpe mãe!

Fesus: Nora! Calma ela só está cansada, ela ficou perdida por 3 dias, dá um tempo a ela…

Maria: Pai! Eu estava praticando, só praticando…

Nora: Sei… Agora vamos voltar, depois que seu pai chegar, vamos conversar sobre seu amigo.

Maria abaixou a cabeça: Sim mãe!

Depois que elas voltaram para a carruagem, Fesus continuou a ordenar o povo, mas ele e todos ali estão ansiosos para saber sobre o estranho.

João chegou na ilha e foi direto para casa, ele lembrou que não fez o fogão e o sistema de aquecimento usando o núcleo de fogo e a iluminação com o núcleo de luz, Ankha e as outras que conseguem construir selos vão vir amanhã para aprender.

Depois fazer a tinta e circuitos usando um núcleo branco, o lugar para colocar o núcleo como combustível e o interruptor, outros detalhes faço depois.

Enquanto vai para a ilha ao lado ele começou a rir, lembrando da jovem Elfa que parece mais uma Caipora!

O Homem Árvore viu João chegar todo animado e riu também.

Homem Árvore: O quê aconteceu meu jovem?

João: Visitei a ilha com floresta e neve hoje, encontrei um Elfo, ela diz ser uma Elfa da Floresta, parece haver Elfos da Neve nessa ilha também.

Flor de Gelo: Você está bem?

João: Estou porquê?

Flor de Gelo: Os Elfos não tem muita afinidade com humanos, se bem que você…

O Homem Árvore: Parece que vai começar logo, depois conversamos.

João guardou a ilha e voltou para a Ilha Principal, no muro Ann e os guardas estavam se preparando, Cléo e Ankha estavam trazendo o resto do pessoal com elas.

Ankha: Terminou o circuito?

João: Sim, está funcionando, mas vou criar mais alguns detalhes de controle.

Ankha: Amanhã levo as meninas lá.

João: Sem problemas! Mais vai cedo, tenho que ir a outra ilha amanhã.